Reprodução Humana
Gametogênese
É um processo pelo qual os gametas são produzidos
nos organismos dotados de reprodução sexuada. O evento fundamental da
gametogênese é a meiose, que reduz à metade a quantidade de cromossomos das
células, originando células haplóides. Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides
reconstitui o número diplóide característico de cada espécie.
Espermatogênese
A espermatogênese está ligada, como qualquer outro
fenômeno metabólico, ao acionamento de hormônios, mediante o comando da
hipófise e dos testículos. É uma seqüência de eventos pelos quais as
espermatogônias se transformam no final em espermatozoides.
A Espermatogênese ocorre em nível dos tubos seminíferos dos
testículos e divide-se em quatro fases: Multiplicação,
Crescimento, Maturação e Diferenciação ou Espermatogênese. Tem início
na puberdade e termina no fim da vida do homem.
Ovulogênese
Na espécie humana, a ovulogênese inicia-se nos
primeiros meses de vida intra-uterina do feto, sendo paralisada quando o ovócito I inicia a
maturação, estágio que é chamado de dictióteno. Desta forma, ao nascer, a
menina apresenta um "estoque" de folículos contendo ovócitos I em
dictióteno.
À medida que a menina cresce, muitos folículos
sofrem degeneração, transformando-se em folículos atrésicos. Todos os ovócitos
permanecerão em dictióteno até a época da ovulação, que terá início por volta
dos 12 ou 13 anos de idade, encerrando-se com a menopausa, por volta dos 45 aos 50 anos.
Partenogênese
A partenogênese diz respeito ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. São fêmeas que apresentam a habilidade de procriar sem que haja um parceiro sexual, havendo a participação apenas do gameta feminino.
Hoje em dia, a biologia evolutiva optou por utilizar o termo telitoquia, por achá-lo mais restritivo, quando em comparação com o termo partenogênese.
Este fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres invertebrados (como pulgas de água, abelhas, entre outros) e determinados vertebrados (como lagartos, salamandras, alguns peixes e perus).
A partenogênese diz respeito ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. São fêmeas que apresentam a habilidade de procriar sem que haja um parceiro sexual, havendo a participação apenas do gameta feminino.
Hoje em dia, a biologia evolutiva optou por utilizar o termo telitoquia, por achá-lo mais restritivo, quando em comparação com o termo partenogênese.
Este fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres invertebrados (como pulgas de água, abelhas, entre outros) e determinados vertebrados (como lagartos, salamandras, alguns peixes e perus).
Na comunidade das abelhas melíferas, por exemplo, a
rainha produz ovos, podendo fertilizá-los ou não, sendo que os fertilizados
tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias), e os ovos que não foram
fertilizados tornam-se machos haplóides, conhecidos como zangões. Este tipo de
definição do sexo é chamado de haplodiploidia.
Reprodução
Assexuada
A reprodução assexuada é
aquela onde não ocorre a utilização de gametas. E seus indivíduos são clores de
seus descendentes, pois neste tipo de reprodução não tem variabilidade
genética.
Para que isso ocorra é
feita sucessivas divisões mitóticas ou mecanismo de bipartição, também chamada
de divisão binária ou cissiparidade, processos de brotamento, partenogênese e
propagação vegetativa.
Um dos problemas desse
tipo de reprodução, é que se uma planta contrair uma doença, conseqüentemente a
lavoura toda estará contaminada.
Reprodução Sexuada
A reprodução sexuada é
aquela onde ocorre a utilização de dois gametas, feminina e masculina. Neste processo, chamado de fecundação, os
gametas (células haploides), se juntam para originar uma célula diploide,
denominada zigoto. Nesta união ocorre uma mescla do conteúdo cromossômico, ou
seja ocorre o compartilhamento genético.
Na reprodução sexuada
ocorre a variabilidade genética, aonde as melhores características dos pais que
vão para seu filho.
Criptorquidia
Criptorquidia é a condição médica na qual não houve uma descida correta do testículo da cavidade abdominal para o escroto. Difere do testículo ectópico porque se encontra no
lugar comum de descida testicular. A criptorquidia é muito comum em bebês prematuros e afeta 3 a 4% dos bebês de termo. Aproximadamente 65% dos testículos descem por volta dos nove meses de gestação. Quando o testículo é palpável no escroto considera-se que desceu, ainda que possa estar retrátil
posteriormente. O testículo retrátil ocupa o escroto, mas ocasionalmente (e temporariamente)
retorna ao canal inguinal, por ação da força do reflexo muscular que retrai os testículos antes da puberdade. Esta condição não requer nenhum
tratamento, pois normalmente corrige, de modo espontâneo, antes de
adolescência, sendo considerada uma variante normal. O testículo que não desce até ao primeiro ano de idade deve ser avaliado
com cuidado, sendo nesta idade aconselhada uma cirurgia definitiva para reduzir
a probabilidade de lesão testicular permanente. Os testículos que não descem de forma natural ao escroto são considerados
anormais para o resto da vida do paciente e têm maior probabilidade de
desenvolver o câncer ainda
que levados ao escroto. Esse ação permite maximizar a produção de esperma e a fertilidade bem como permite um exame preciso do testículo, permitindo
detectar a formação de um cancro precocemente.
Sistema
reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino é formado por:
*Testículos ou gônadas
*Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
*Pênis
*Escroto
*Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
Ampliam a laringe e torna mais grave a voz.
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico e prostaglandinas
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secretas substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativas os espermatozóides.
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
O sistema reprodutor masculino é formado por:
*Testículos ou gônadas
*Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
*Pênis
*Escroto
*Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
Ampliam a laringe e torna mais grave a voz.
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico e prostaglandinas
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secretas substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativas os espermatozóides.
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Escroto: Um espermatozóide leva
cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver
adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se
localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função
de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a
uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
Sistema reprodutor Feminino
O sistema reprodutor
feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de
Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da
cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função
protetora. A vagina é um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros que se estende
do útero, órgão interno, à vulva, estrutura genital externa. Na parede da
vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação
sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de
Bartolin.
O útero é o órgão
responsável por alojar o embrião e mantê-lo durante todo o seu desenvolvimento
até o nascimento. Tem a forma de uma pera invertida, mas pode variar de forma,
tamanho, posição e estrutura. Os ovários são duas glândulas situadas uma em
cada lado do útero, abaixo das trompas. São responsáveis por produzir gametas
ou óvulos e também por produzir hormônios sexuais femininos, estrógeno e
progesterona.
Tubas uterinas: são dois ductos que unem o ovário ao útero.
Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas. Os batimentos dos
cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o
gameta feminino até o útero.
Fecundação
Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozóides
eliminados na ejaculação, apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina, e só um
fecunda o ovócito II.
Quando liberado do ovário, o ovócito encontra-se
envolto na zona pelúcida, formada por uma rede de filamentos glicoprotéicos.
Externamente a zona pelúcida há a corona
radiata, formadas por células foliculares (células derivadas do ovário).
Na fecundação, o espermatozóide passa pela corona
radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre alterações formando a membrana de
fecundação, que impede a penetração de outros espermatozóides no ovócito.
Ao mesmo tempo, há finalização da meiose dando
origem ao óvulo e formando-se o segundo
corpúsculo polar.
Na
fecundação, o espermatozóide fornece para o zigoto o núcleo e o
centríolo. As mitocôndrias
dos espermatozóides desintegram-se no citoplasma do óvulo. Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo
indivíduo são de origem materna.
Hoje se sabe que há muitas doenças causadas por
mutações no DNA mitocondrial e que elas são transmitidas diretamente das mães
para seus descendentes. Além disso, a análise do DNA mitocondrial tem sido
usada em testes de maternidade para verificar quem é a mãe de uma criança.
O núcleo haplóide do óvulo e o núcleo do espermatozóide
recebem, respectivamente, os nomes pró-núcleo
feminino e pró-núcleo
masculino. Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a formação da
célula-ovo ou zigoto e o início do desenvolvimento embrionário.
Doenças Sexualmente Transmissíveis
As doenças sexualmente transmissíveis,
conhecidas como DSTs,
são doenças transmitidas, principalmente, através de relações sexuais com
uma pessoa infectada, sem o uso de preservativos, como a camisinha. O contágio
por DSTs também pode ocorrer de mãe para filho, durante a gravidez ou parto, através do compartilhamento de seringas
ou devido a uma transfusão
de sangue infectado. As principais doenças são:
AIDS
A AIDS, ou síndrome da imunodeficiência adquirida,
é uma doença causada pelo vírus HIV.
O HIV ataca os linfócitos, células do sistema imunológico do ser humano,
deixando-o mais vulnerável a outras doenças, principalmente aquelas provocadas
por vírus e bactérias. Os sintomas da Aids podem demorar a se manifestar. Sendo
eles muito variados, pois estão relacionados ao comprometimento do sistema
imunológico. Podem ocorrer, por exemplo, gripes constantes, perda de peso,
febre e diarréia. O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue.
Gonorréia
A gonorréia é uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, que provoca ardor ao urinar e secreções com odor desagradável na uretra ou na vagina. O período de contaminação e a manifestação dos sintomas são curtos, cerca de 2 a 10 dias.O diagnóstico é feito por meio de exames físicos e laboratoriais e da análise do histórico do paciente. O tratamento é realizado por meio da administração de antibióticos orais ou injetáveis.
Sífilis
A sífilis é causada
pela bactéria Treponema
pallidum. Após o contágio, o período de incubação é de cerca de um
mês. Após este período surge o principal sintoma do estágio primário, uma lesão genital,
geralmente na região da cabeça do pênis ou nos lábios vaginais, sem secreções e
com a borda endurecida, conhecida como cancro
duro ou úlcera
genital.Após a
contaminação e a formação do cancro, a bactéria continua a se reproduzir no
interior do organismo e passa a atingir outros órgãos. Essa disseminação da
bactéria provoca ferida
e manchas na pele por
todo o corpo, caracterizando o estágio secundário da doença.No estágio
terciário, a sífilis provoca lesões
maiores na pele e pode atingir o sistema nervoso,
provocando problemas neurológicos e podendo levar à morte.O diagnóstico é
realizado por meio do exame físico, de exames laboratoriais, realizados com
amostras do cancro. O tratamento da sífilis é feito através da administração de
penicilina.
Recomenda-se que o paciente não mantenha relações sexuais sem proteção por um
período de cerca de 15 dias após o final do tratamento.
Herpes genital
A herpes genital é
causada pelo vírus da
herpes simples (HSV) e provoca manchas, lesões e pequenas
bolhas nas mucosas genitais.Embora possa ser controlada, a herpes genital não
pode ser eliminada do organismo. Assim, seus portadores apresentam uma série de
episódios de manifestação da doença ao longo da vida. Em geral, a doença se
manifesta em fases nas quais o sistema imunológico está baixo. O diagnóstico é
feito por meio da observação das lesões e análise laboratorial de material
colhido das feridas. O tratamento é feito com o uso de medicamentos antivirais
orais ou de uso tópico. Esses medicamentos não eliminam completamente o vírus,
mas diminuem o tempo de manifestação dos sintomas.
Vírus do papiloma humano - HPV
O vírus do papiloma
humano (HPV) é uma doença causada por alguns tipos de vírus que provocam lesões e verrugas chamadas
de papilomas na vulva, na vagina, no colo do útero, no pênis ou no ânus. Alguns
tipos de HPV podem levar ao desenvolvimento de câncer, principalmente de colo do útero.O
diagnóstico do HPV pode ser feito por meio de exames físicos.Dependendo do tipo
de HPV, o tratamento pode ser feito por meio da remoção cirúrgica ou da
cauterização das lesões e verrugas, administração de medicamentos que melhoram
o sistema imunológico.
Candidíase
A candidíase caracteriza-se coceira, ardor, dor na
relação sexual e pela eliminação de um corrimento vaginal, semelhante à nata do
leite. Com frequência, a vulva e a vagina inchadas e avermelhadas. As lesões
podem se entender pela virilha, no homem apresenta pequenas lesões em forma de
pontos, avermelhadas e pruriginosas. A transmissão ocorre pelo contato com
secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou
portadores. O diagnóstico vem da
pesquisa do agente no material vaginal. O tratamento é com medicamentos locais,
mas pra prevenir a higienização adequada e a camisinha são essenciais.
Métodos Contraceptivos
Os
métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e
querem evitar uma gravidez. Além disso, eles também protegem de doenças sexualmente
transmissíveis (DST).Existem os métodos momentâneos e os irreversíveis.
Irreversíveis são:
Vasectomia
Operação realizada
apenas em homens, onde é realizado um corte no ducto deferente que impede a
passagem do espermatozoide. O homem continua ejaculando normalmente, mas sem a
presença de espermatozoide.
Laqueadura
A laqueadura é um
processo cirúrgico, que impede que a mulher engravide novamente. Nesse
procedimento, as tubas uterinas são cortadas, impedindo a descida do óvulo e a
subida do espermatozoide.
Métodos momentâneos:
Tabelinha
A tabelinha é um método
que se baseia no cálculo dos dias em que provavelmente estará mais apta a
engravidar, caso tenha relações sexuais desprotegidas. Assim, pode ser
utilizada tanto para este fim quanto para a contracepção. Não é muito confiável
pela incerteza do ciclo menstrual.
Camisinha
A camisinha é feita de
látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênis ereto do
homem, com o objetivo de barrar os espermatozoides logo após a ejaculação.
Diafragma
O diafragma, um método
anticoncepcional de barreira, é uma cúpula rasa feita de silicone (ou látex),
com bordas firmes e flexíveis. Cobrindo o colo do útero, impede a passagem dos
espermatozoides, evitando a fecundação.
Espermicidas
Espermicida é um líquido
utilizado para aniquilar os espermatozoides. Eles são creme, supositórios,
espumas ou geleias especiais colocados dentro da vagina antes da relação
sexual. Eles contêm substâncias químicas que matam os espermatozoides,
impedindo assim que eles fertilizem o ovócito II. Devem ser colocados na vagina
momentos antes da relação sexual.
Pílula anticoncepcional
Os anticoncepcionais são
amplamente utilizados por uma grande quantidade de mulheres como forma de
prevenir a gravidez e também os sintomas da TPM, acne, endometriose, cólica e
síndrome dos ovários policísticos. Versatilidade, praticidade e alta eficácia são
os principais fatores que levam as mulheres, orientadas por seus médicos, a
optarem por eles.
Geralmente em forma de
pílulas, estas possuem derivados sintéticos de hormônios que impedem a ação do
LH e FSH, inibindo o amadurecimento dos óvulos e, consequentemente, a ovulação.